Ó doce Vinheira,
Que fazias aqui,
Neste vasto lodaçal?
Ah, já sei! É porque
A Águia, querendo à Si
As vinhas secas, escolheu,
Para entre elas Ficar,
A mais alta Montanha,
O mais puro Ninho.
Mas tendo o Pássaro voado,
Tu, ó Vinha, não mais
O encontraste.
Querendo, pois, vê-la,
O Belo Pássaro chama-te com
Um vento agitado.
O vento levou a bela Vinheira,
Para mostrá-La o belo Jardim
E deixá-La com a Ave
Que por tanto tempo
Esperou.
Mas sei que ainda ouves,
Ó doce Vinheira,
O pranto das vinhas
Que aqui deixastes
E ainda queres,
Como mui Boa Mãe,
Levá-las para junto do
Pássaro no mais belo
Jardim.
Guilherme Munhoz Haveroth, 13 anos. Estudante de Educação Domiciliar, gosta de se inspirar na natureza para escrever seus poemas, leitor apaixonado por História e pela vida dos Santos.
4 comentários
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Muito bom!
Parabéns Guilherme!
Fico encantada com os poemas destes jovens. Parabéns.
Muito obrigado, Martin.